O anúncio do Executivo americano foi feito depois de um desmentido do Pentágono sobre uma "operação conjunta" na Síria, divulgada hoje em Moscou.
"Se há um meio para combater o Estado Islâmico com qualquer país - seja a Rússia ou seja outro - e se compartilhamos um interesse nacional sobre a questão, então, claro que somos a favor", afirmou Spicer em sua primeira coletiva de imprensa sob a Presidência de Donald Trump.
"O presidente disse muito claramente que trabalhará com todo país que compartilhar nossos interesses na derrota do EI", insistiu.
"Tratar-se de nos assegurarmos de que (os países) levarão os interesses americanos em conta no que fazem. Não vamos nos aliar a certas pessoas sob o pretexto de querer derrotar o EI, se os interesses americanos não fizerem parte de suas prioridades", completou.
Hoje mais cedo, o Exército russo anunciou que lançou bombardeios aéreos contra o EI na Síria, coordenados com os Estados Unidos.
De acordo com o Ministério russo da Defesa, o comando de seu contingente aéreo na Síria recebeu, no domingo, "da parte americana (...) as coordenadas de alvos do EI situados perto de Al-Bab, na província de Aleppo" (norte), antes de lançar ataques "contra enclaves dos terroristas" com dois aviões da coalizão internacional liderada por Washington.
O Pentágono negou o que Moscou chamou de "operação conjunta" e disse que "o Departamento da Defesa não coordena os ataques aéreos com o Exército russo na Síria".
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