Ricardo Jardim, acusado de matar e concretar em um armário a própria mãe, Vilma, de 74 anos, é julgado nesta segunda-feira (19) no Tribunal do Júri, quando pessoas da comunidade participam da sentença. A sessão ocorre na 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre e é presidida pela juíza Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro.
Os crimes teriam ocorrido entre abril e maio de 2015, no apartamento em que o homem e a vítima moravam, no bairro Mont’Serrat, na Zona Norte da capital.
O réu responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel, além de ocultação de cadáver e posse de arma no interior da residência. Na época, Ricardo chegou a confessar o crime a um policial que havia recebido a denúncia e foi investigar o apartamento, mas, em depoimento à Justiça, o suspeito permaneceu em silêncio.
De acordo com o Ministério Público, questões econômicas motivaram o crime. As investigações trabalharam com a hipótese de que o suspeito teria interesse em um dinheiro que a vítima possuía, fruto do seguro de vida do falecido marido de Vilma e do qual o réu usufruía.
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