por Marina Dias | Folhapress

Foto: Alan Santos/PR
Bastou Paulo Guedes pisar nos EUA para que seu celular disparasse com ligações e mensagens diretamente do Brasil. "É urgente", escreviam aliados para tentar convencer o ministro da Economia a dar retorno a tantos pedidos.
Mas Guedes parecia irredutível: "pessoal, vocês têm que ter capacidade de resolver o problema aí. Não é possível que eu não possa ficar um dia fora", escreveu. Era quinta-feira (11) e o chefe da equipe econômica de Jair Bolsonaro estava no meio de uma agenda com 27 compromissos entre Nova York e Washington.
Ainda não imaginava que teria que lidar com a decisão do presidente de interferir, à sua revelia, no reajuste do preço do diesel da Petrobras. A medida contrariou ferozmente a condução da política econômica liberal defendida pelo ministro -de livre mercado e menor intervenção possível- e despertou a desconfiança dos investidores.
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