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Após meses, The Intercept Brasil volta a soltar informações sobre Lava Jato

O site The Intercept Brasil voltou a soltar materiais sobre a Vaza Jato. O novo conteúdo, divulgado nesta segunda-feira (20), traz a denúncia de que procuradores da força-tarefa da Lava Jato utilizaram politicamente o site O Antagonista para interferir na escolha do novo presidente do Banco do Brasil para o governo de Jair Bolsonaro.

Ainda em 2018, segundo o The Intercept Brasil, procuradores forneceram documentos ao site para alimentar notícias contra o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro, no intuito de evitar que ele ocupasse a presidência do BB.


O nome de Monteiro era o mais querido pelo ministro Paulo Guedes, e recebia esse crédito por ter salvado as contas da Petrobras, de acordo com o site. Contudo, a preferência por Monteiro enfrentava resistência de Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atual chefe da Casa Civil do Planalto e um dos responsáveis pela transição política entre os governos de Michel Temer e Bolsonaro.
A aproximação entre Lorenzoni e Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato do Paraná, vem - segundo o The Intercept Brasil - da campanha pelas Dez Medidas contra a Corrupção na Câmara, encampada por Lorenzoni quando o gaúcho era deputado federal.
Uma troca de mensagens, datada de 21 de novembro de 2018, revelou que Dallagnol enviou ao grupo do Telegram Filhos do Januario 3 uma reportagem do jornal Folha de São Paulo que citava a insatisfação de Lorenzoni com Ivan Monteiro.


Em seguida ao envio, conforme divulgou o The Intercept Brasil, Dallagnol acionou os colegas em busca de informações contra Monteiro perguntando: “Caros, o que temos do Monteiro?”. O chefe dos procuradores é respondido pelo procurador Athayde Ribeiro Costa: “De concreto nada: mas uns manuscritos apreendidos com Bendine são mtos suspeitos”.
Bendine citado é Aldemir Bendine, nomeado presidente do Banco do Brasil em abril de 2009, quando Guido Mantega era Ministério da Fazenda, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em fevereiro de 2015, alçou ao cargo de presidente da Petrobras, nomeado por Dilma Rousseff (PT).
Bendine foi preso pela Lava Jato na Operação Cobra, no dia 27 de julho de 2017, acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht. Em agosto de 2019, o processo Bendine retornou à primeira instância, em Curitiba, após ter a sentença anulada pelos ministros da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
Após ordenar a assessores a busca pelos documentos, Dallagnol enviou - segundo o The Intercept Brasil - quatro arquivos ao jornalista Claudio Dantas, do Antagonista, que vinha em campanha aberta para que Monteiro não tivesse assento no governo Bolsonaro.
Apesar da proximidade entre Bendine e Ivan Monteiro, o nome preferido de Paulo Guedes jamais foi indiciado ou acusado de cometer qualquer crime pela Lava Jato.
Na madrugada do dia 22 de novembro, Dallagnol voltou a abastecer o jornalista Claudio Dantas com conteúdos contra Ivan Monteiro em um chat privado. Os materiais enviados por Dallagnol, segundo o The Intercept Brasil, não foram publicados ou postados, uma vez que Guedes escolheu Rubens Novaes para comandar o Banco do Brasil.

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