O ataque à imprensa profissional e as torpes agressões a Patrícia Campos Mello, jornalista da “Folha de S.Paulo”, são parte de um desejo autoritário de garrotear as instituições. Nada é por acaso. A radicalização avança com suporte nas redes, onde atuam milicianos digitais facilmente identificados. Trata-se de um fenômeno, de antes dos nossos tempos, em que autoritários já chegavam ao poder usando os canais da democracia — o voto, a representação popular — para destruir por dentro a própria democracia.
Mas não há chance deste projeto vingar no Brasil. O jornalismo profissional persistirá no cumprimento de sua missão de informar a sociedade, gostem ou não os poderosos.
Vale informar-se sobre o processo de esmagamento da democracia representativa na Polônia e na Hungria , . governos “legítimos” que não param de pregar a defesa da família, da religião etc. Bolsonaro e alguns dos seus ministros vestem este figurino.
Nada contra a defesa da família e da religião, contanto que sejam respeitados o laicismo constitucional do Estado brasileiro, as liberdades de expressão e de imprensa, e todos os demais direitos civis reconhecidos pelo Supremo como constitucionais.
Deve-se ficar atento quando o Itaramaty adere à Aliança pela Liberdade Religiosa, ao lado dos notórios Polônia, Hungria e Estados Unidos.
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