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PGR suspeita que empresários e políticos formaram rede para desestabilizar democracia



A Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que há indícios de que parlamentares, empresários e blogueiros possam fazer parte de uma "rede" voltada à "desestabilização" da democracia.
A PGR fez a afirmação no documento no qual pediu ao STF a deflagração de uma operação no inquérito sobre atos antidemocráticos.
Segundo investigadores ouvidos pela TV Globo, parlamentares são suspeitos de ajudar a financiar e divulgar manifestações antidemocráticas.
A operação foi deflagrada na última terça (16) e mirou aliados do presidente Jair Bolsonaro. Todos negam irregularidade.
Ao todo, 21 pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão e tiveram os sigilos bancário e telemático quebrados. Desse total, 10 são deputados e 1 é senador.
Segundo dados da Câmara, desde março, a empresa Inclutech Tecnologia de Informação recebeu R$ 58 mil por meio de cota parlamentar, verba pública custeada pela Câmara e utilizada para a atividade parlamentar. Os gastos foram feitos por 4 deputados do PSL, cujos sigilos foram quebrados. A TV Globo procurou a empresa no dia da operação da PF, mas não houve resposta.

O que diz a PGR

Conforme o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, a rede é "integralmente estruturada de comunicação virtual voltada tanto à sectarização da política quanto à desestabilização do regime democrático para auferir ganhos econômicos diretos e políticos indiretos”.
Ainda de acordo com a PGR, os investigados se associaram para fazer propaganda em rede sociais de processos ilegais para alteração da ordem política ou social, bem como para incitar parcela da população à subversão da ordem política ou social e à animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
O MPF apontou ainda que essa suposta associação dos investigados ocorreu mediante ameaça de cometimento de ações violentas contra representantes de poderes da União.

Abertura do inquérito

O pedido de abertura de inquérito foi feito pela Procuradoria Geral da República, e a investigação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A PGR apresentou o pedido após os atos de 19 de abril, nos quais os manifestantes pediram o fechamento do STF e do Congresso, pautas antidemocráticas e inconstitucionais.

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