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Lula na disputa em 2022 fará Neto ter situação 'difícil' no embate com Wagner, diz cientista

 


por Mauricio Leiro

Lula na disputa em 2022 fará Neto ter situação 'difícil' no embate com Wagner, diz cientista
Foto: Montagem / Bahia Notícias

Com a possível "volta ao jogo" do ex-presidente Lula na disputa eleitoral em 2022 (veja aqui), após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin (relembre aqui), a eleição estadual na Bahia deverá um panorama mais difícil para o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). "Lula tem um recall na Bahia. Foi o principal responsável pela eleição de Wagner em 2006", disse o cientista político Cláudio André de Souza. 

 

"É interessante perceber que a Bahia é um território de oposição a Bolsonaro e identificado ao lulismo. A entrada de Lula consolida uma estratégia de que o PT vai precisar abrir mão de uma série de palanques, mas nos estados ele vai preservar as forças, como a Bahia, o Piauí, o Ceará e o Rio Grande do Norte. Claro que essa condição impacta na perspectiva de como vai ficar o PP e o PSD na Bahia. A aliança na Bahia é bem sucedida. A possível candidatura de Lula vai provocar uma maior viabilização de uma candidatura de Jaques Wagner. Isso coloca ACM Neto em uma condição difícil", explicou ao Bahia Notícias.

 

O especialista aponta que Neto vem se movimentando para criar uma via contra Bolsonaro. "A tentativa que vamos perceber para Neto é de não se radicalizar, dentro de um discurso muito forte antipetista, mas vai precisar demarcar um espaço, para antecipar a viabilização da direita e centro direita. É muito difícil que ele embarque no Bolsonarismo. Ele vai tentar o caminho do meio", disse.

 

Cláudio entende que o fortalecimento da via de centro esquerda com Lula não vai necessariamente buscar enfraquecer o bolsonarismo. O cientista acredita que Neto irá apresentar um diálogo com a base do presidente Bolsonaro "para ser uma alternativa".

 

"Diferente de outros estados, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, na Bahia, o bolsonarismo não é expressivo. Mesmo que Neto carregue toda a força é insuficiente. Ele deve apostar em uma visão mais moderada. Claro que, hoje em dia, ele pode modelar discursos diferentes para públicos diferentes", comentou.

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