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Defensoria busca diálogo para frear conflito entre ciganos e policiais no Sudoeste baiano

 

Defensoria busca diálogo para frear conflito entre ciganos e policiais no Sudoeste baiano
Foto: Divulgação / DPE

A Defensoria Pública do Estado (DPE) tenta conter a violência entre a comunidade cigana e policiais após uma séria de mortes no Sudoeste baiano.  No total, oito ciganos da mesma família morreram após dois policiais serem mortos a tiros.

 

O tenente Luciano Libarino Neves, de 34 anos, e o soldado da Polícia Militar Robson Brito de Matos, de 30, foram atingidos a tiros no dia 13 de julho quanto trabalhavam no distrito de José Gonçalves, em Vitória da Conquista (ver aqui).

 

Segundo a Defensoria, desde então, o órgão tem recebido denúncias de violação de direitos, como o ir e vir, da comunidade cigana em cidades da região, como Itambé. “Aqui dentro de Itambé nunca sentimos esse trauma, de racismo, inclusive da polícia, todos nos respeitavam, hoje é difícil a gente até circular pela cidade com medo de nos reconhecerem como ciganos. No dia 18 de julho os policiais invadiram algumas casas com agressões físicas e verbais, no dia 20 precisamos sair um tempo de nossas casas para proteger principalmente as crianças e os adolescentes que ficaram traumatizados até hoje”, diz uma mulher da comunidade cigana, identificada como Carmen.

 

Ela, que tem quatro filhos, recebeu uma comitiva da DPE. Na cidade, dez famílias de ciganos vivem há cerca de 20 anos. Com receio de represália, a mulher deixou de usar vestimentas típicas para evitar retaliações.

 

Ainda na região, a Defensoria também visitou a sede do Comando de Policiamento da Região (CPR) Sudoeste, da Polícia Militar da Bahia. Oficiais como o coronel Ivanildo da Silva, tenente-coronel Fernando Leite e o tenente-coronel Eduardo Moreira se comprometeram em resguardar o direito de ir e vir dos moradores.

 

Participaram dos diálogos o defensor público e coordenador da 2ª regional da DPE/BA, José Raimundo Campos, a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Integração, Cristina Ulm, a ouvidora-geral da Defensoria, Sirlene Assis, e Maíra Vida, coordenadora do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, vinculado à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi).

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