De acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente entre janeiro e março, o Brasil ganhou 421 mil novos eleitores entre 16 e 17 anos devidamente habilitados para votar. Em dezembro de 2021, 630 mil adolescentes nessa faixa tinham o título. Em março, o número aumentou para 1,051 milhão – crescimento de 58,7%, que ainda pode aumentar.
Segundo reportagem do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o plot twist no comportamento do jovem eleitor ocorreu após campanhas de conscientização e incentivo ao eleitorado como um todo, em especial aos jovens, por meio da mídia e nas escolas. Além disso, publicações espontâneas de influenciadores e artistas, como a cantora Anitta, têm impulsionado a mudança de comportamento.
A campanha dos artistas começou após o TSE identificar o menor nível de participação de adolescentes no processo eleitoral das últimas três décadas, nas eleições municipais de 2020.
Com um cenário político polarizado e discursos políticos acirrados, o jovem poderá ser o diferencial nas urnas em outubro de 2022. “Esse cenário tende a incentivar os jovens a terem um maior engajamento, e, por consequência, participarem mais ativamente do processo eleitoral. Para tanto, é necessário ter o título de eleitor. A população tem se conscientizado cada vez mais sobre isso”, avalia o analista do TSE Diogo Cruvinel.
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