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Fluminense supera nervosismo inicial para "abrir o mar vermelho" rumo à final

 


Teve emoção, equilíbrio e gol de John Kennedy no fim do jogo que colocou o Fluminense como postulante a campeão do mundo em 2023. O feito histórico é novo, mas o roteiro vivido em Jedá, na semifinal, nem tanto para um time que aprendeu a encantar. Mas, sobretudo, também a sofrer quando necessário para se segurar e para passar vários capítulos dentro de uma mesma partida.

O Flu que derrotou o Al Ahly por 2 a 0, na Joia do Rei, na última segunda-feira, ao mesmo tempo que correu riscos e precisou superar o nervosismo, também soube se reorganizar para viver tempos distintos ao longo do confronto que lhe garantiu a vaga na decisão do Mundial de Clubes da Fifa deste ano.

O peso dos veteranos

Principal time do continente africano, como era esperado, o Al Ahly foi adversário duro para o Fluminense, principalmente nos 45 minutos iniciais. Apostando em transições rápidas, bolas longas e linhas de marcação que preencheram bem a intermediária defensiva, o time egípcio teve mais volume no primeiro tempo - apesar da posse tricolor.

Sem conseguir conectar passes como de costume, muito pelas condições do gramado e a bola mais leve, mas muito também pela tensão inicial, o Flu até criou perigo. Arias parou duas vezes na trave esquerda do goleiro El Shenawy.


Mas foi graças ao brilhantismo de Fábio e à atuação inspirada de Felipe Melo que a equipe foi para o vestiário em igualdade no placar. Experientes, os dois foram o ponto de equilíbrio defensivo do Flu nos primeiros 45 minutos.

O mar vermelho se abriu

O intervalo foi aliado tricolor no jogo - como em várias ocasiões ao longo da temporada. Mesmo sem mudar a equipe, Diniz conseguiu acalmar os ânimos e reorganizar o time, que passou a trocar mais passes e a preencher espaços em conjunto.


O Fluminense já tinha maior controle da partida quando Marcelo fez grande jogada individual e foi derrubado na área por Percy Tau pelo lado esquerdo. Jhon Arias cobrou e abriu o caminho para a final.

Iluminado e decisivo

Com o Al Ahly sem baixar o ímpeto em busca do empate, Diniz fez mudanças para renovar a equipe. Entre elas, colocou o herói do título da Conmebol Libertadores para jogar. John Kennedy entrou em campo e precisou de pouco tempo para mostrar mais uma vez que é iluminado e vive grande fase.


Deu ótimo passe para Cano, que não aproveitou e parou no goleiro El Shenawy, e ainda marcou o gol que carimbou a travessia rumo àquele que pode ser o maior jogo - e também o mais desafiante - do Fluminense de todos os tempos.

Independente do adversário, que será definido somente nesta terça-feira, após o jogo entre Manchester City e Urawa Red Diamonds, sonhar é grátis. Como Felipe Melo gosta de ressaltar, "sonhar e viver o sonho acordado é muito melhor", como vem acontecendo com o Fluminense em 2023.


E que assim seja na próxima sexta-feira, na grande decisão, que fechará de vez uma das lindas temporadas que o Fluminense já fez.

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