A política a sempre trás episódios pitorescos de toda ordem e natureza. Quem já foi candidato a vereador já deparou-se com situações das mais hilariantes possíveis.
O candidato a vereador, na dura luta pela caça ao voto, recebe pedidos os mais estapafúrdios que o leitor desta coluna possa imaginar. De cabeça de alfinete a nave espacial, o postulante ao cargo de representante do povo à Câmara Municipal tem que estar preparado psicologicamente e, muitas das vezes, tem que usar da presença de espírito para sair de uma ação constrangedora feita pelo eleitor.
DADO Cardoso, filho do saudoso e inesquecível professor EVERALDO CARDOSO, foi candidato a vereador numa das eleições realizadas nesta cidade. Fazendo a sua campanha no corpo a corpo para a cata do voto, ele entrega o seu santinho ( a foto do candidato com o seu respectivo número) a um cidadão que recebe e automaticamente embrulha o santinho na mão e joga no chão.
Aí, então, entra a presença de espírito do candidato que diz; " Porra! Já decorou o número " deixando o eleitor sem ação para uma.nova reação.
Antônio Paulo de O. Lima: Jornalista. Membro da Academia Grapiuna de Letras- Agral'- e coordenador do movimento do " Senado" do Café Pomar.
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