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Governo de Israel aprova plano de Netanyahu de ocupar a Faixa de Gaza

 O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar, na totalidade, a Faixa de Gaza. Segundo comunicado divulgado pelo gabinete, a operação começará pela Cidade de Gaza.




O Exército israelense também fará a distruibuição de ajuda humanitária nas áreas ocupadas.


O comunicado afirma ainda que a medida foi aceita porque "a maioria absoluta dos ministros do gabinete acreditava que o plano alternativo apresentado não alcançaria a derrota do Hamas nem o retorno dos reféns".


Ainda de acordo com as informações divulgadas, o gabinete também aprovou cinco princípios para o fim da guerra:


Desarmamento do Hamas.

Retorno de todos os reféns sequestrados — tanto vivos quanto mortos.

Desmilitarização da Faixa de Gaza.

Controle de segurança israelense sobre a Faixa de Gaza.

Estabelecimento de um governo civil alternativo que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina.

Netanyahu confirmou na quinta-feira, em entrevista à TV americana "Fox News" planos de ocupar a totalidade de Gaza ao final da guerra, mas disse não ter a intenção de anexar o território, e sim estabelecer um "perímetro de segurança".


"Nós não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança", disse o premiê a repórteres em Tel Aviv nesta quinta.


A expansão do conflito gerou críticas da comunidade internacional, além de protestos dentro de Israel e oposição do Exército ao plano. O chefe de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, afirmou nesta sexta-feira que o novo plano de Israel causará mais mortes e sofrimento e precisa ser "imediatamente interrompido". Leia mais aqui.


O Hamas chamou a decisão de Israel de controlar a Cidade de Gaza de um "crime de guerra".


A nova investida tem o potencial de agravar ainda mais a crise humanitária em Gaza, em que palestinos enfrentam fome generalizada. Mais de 61 mil morreram no território desde o início da guerra entre Israel e Hamas, iniciada após ataque terrorista no sul de Israel, que matou mais de 1.200 israelenses e mais de 250 foram levados como reféns.


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