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Tipo de câncer que matou Preta Gil deve causar 36% mais mortes até 2040, aponta levantamento

 O número de mortes por câncer colorretal no Brasil deve aumentar 36,3% até 2040, segundo estimativa da Fundação do Câncer, divulgada nesta segunda-feira (5), Dia Nacional da Saúde. A doença foi a mesma que matou, aos 50 anos, a cantora Preta Gil.




O levantamento mostra que a maioria dos pacientes morre com diagnóstico em estágio avançado da doença, o que reduz as chances de tratamento eficaz e evidencia a ausência de políticas públicas de rastreamento.


A estimativa é parte do 9º volume do boletim info.oncollect, com projeções de mortalidade por câncer colorretal para os próximos 15 anos. O estudo aponta que o número de mortes terá aumentos expressivos nas regiões Sudeste e Sul.


“O câncer colorretal, também chamado de câncer do intestino ou câncer de cólon e reto, apesar de altamente prevenível, geralmente só é identificado já em fase avançada, o que dificulta o sucesso do tratamento, como ocorreu com a cantora Preta Gil. As informações apontadas em nosso boletim revelam que 78% das pessoas que foram a óbito apresentavam a doença nos estádios III ou IV, os mais avançados, ou seja, descobriram tardiamente o problema diminuindo as chances de cura”, salienta Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer.




Entre os homens, 50,9% morreram com a doença em estágio IV; entre as mulheres, o índice foi ainda maior, de 52,3%.


Sudeste concentra maior número absoluto de óbitos


O estudo utilizou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e projetou o cenário até 2040, com base em intervalos de cinco anos. A Região Sudeste aparece com a maior quantidade absoluta de mortes, com aumento projetado de 34%. Nacionalmente, o crescimento estimado é de 35% entre homens e 37,6% entre mulheres.


O levantamento ainda mostra que as regiões Centro-Oeste e Sul concentram os maiores percentuais de mortes em estágio IV. Entre os homens, os índices são de 58,5% e 56,3%, respectivamente. Entre as mulheres, os percentuais chegam a 59,4% no Centro-Oeste e 57,5% no Sul.


Sobrevida menor que em países com rastreamento estruturado


Segundo a Fundação, países que adotaram programas sistemáticos de rastreamento registram índices de sobrevida de até 65% após cinco anos. No Brasil, a sobrevida é de 48,3% para câncer de cólon e de 42,4% para câncer de reto.


A ausência de uma política nacional organizada de rastreamento populacional, com convocações periódicas da população-alvo, é considerada pelos pesquisadores um dos principais fatores para os diagnósticos tardios. Atualmente, a abordagem no país é considerada oportunística.


Fatores de risco e recomendações


A entidade também alerta para os fatores de risco associados ao câncer colorretal: idade avançada, histórico familiar, consumo elevado de carnes processadas, sedentarismo, obesidade, tabagismo e alcoolismo.


Para o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, é fundamental fortalecer políticas públicas que incentivem tanto a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis, quanto a prevenção secundária, com rastreamento estruturado.



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