Por: Agência Brasil Por: Monica Bergamo, Folhapress 0comentários
A insistência com que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e assessores próximos do presidente Jair Bolsonaro têm falado em “radicalização da esquerda” e a necessidade de respostas autoritárias tem causado perplexidade no universo político e jurídico de Brasília —que busca explicações.
Uma delas: a eventual saída de Lula da prisão estaria antecipando uma disputa de narrativa já anunciada.
A outra: algo grave estaria para explodir nas cercanias do presidente. E o grupo dele buscaria já estimular uma reação dos eleitores mais fiéis a Bolsonaro.
As afirmações da família Bolsonaro, que insiste que a esquerda quer importar crises como a chilena para o Brasil, não têm eco na realidade, na análise corrente: as instituições estão funcionando rotineiramente e as ruas brasileiras estão calmas.
Além disso, nenhum grupo de relevo, até agora, defende sequer o impeachment de Bolsonaro.
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, recebeu pedidos para afastar a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho de qualquer investigação que eventualmente envolva Bolsonaro.
A promotora é uma eleitora entusiasmada e declarada do presidente.
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