O presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira (7) de um evento no Palácio do Planalto no qual foram expostas as roupas que ele e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, usaram na posse presidencial, em 2019.
A cerimônia durou cerca de 15 minutos e reuniu alguns ministros, entre os quais Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Em um breve discurso, Bolsonaro fez propaganda para o alfaiate que confeccionou o terno para ele e disse que a roupa foi de graça. "Disse para ele que meu número era 500. Quinhentos reais. Acima disso, não é meu número. Mas ele falou 'vou fazer de graça'. Falei 'ué, quer fazer de graça? Então, de graça, até injeção marciana'. Então, vamos aceitar esse terno", brincou o presidente.
Os trajes usados pelo presidente e pela primeira-dama foram expostos no salão térreo do Palácio do Planalto, ao lado do Rolls-Royce presidencial, da década de 1950. É por este salão que passam as pessoas que se reunirão com funcionários da Presidência.
As roupas foram colocadas dentro de painéis de vidro, separados do público por fitas nas cores verde e amarela.
Durante o discurso, Bolsonaro disse que o Brasil é um dos países que "melhor" está se saindo na economia durante a pandemia do novo coronavírus.
"A gente espera, quando entregar a faixa para o futuro presidente, que entreguemos um Brasil bem melhor do que pegamos no início do ano passado. Que, apesar de uma pandemia e de outros problemas, o Brasil é um dos países que melhor está se saindo na questão da economia. Essa economia que eu falei e que era tão criticada. 'Primeiro vida, depois economia'. Não, de mãos dadas, economia e saúde", declarou.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2020 cresceu 7,7% na comparação com o segundo trimestre.
Ainda segundo o IBGE, no entanto, o PIB acumulado do ano (de janeiro a setembro) registra queda de 5% na comparação com o mesmo período de 2019.
Números da Covid-19
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou até esta segunda-feira 177.388 óbitos desde o começo da pandemia. Os casos confirmados chegaram a 6.628.065.
Nesta segunda, o Ministério da Saúde informou que deve assinar ainda nesta semana o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela Biontech contra a Covid.
No próximo dia 17, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará uma ação que pede que o governo seja obrigado a elaborar em até 30 dias o plano de vacinação da população.
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