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O que é Disfunção erétil?
Causas
Como para a obtenção de uma ereção vários órgãos e tecidos precisam funcionar em harmonia, existem muitas situações que afetam um ou mais desses participantes e podem cursar com disfunção erétil. Nem sempre os médicos conseguem definir exatamente qual o percentual de participação de cada estrutura envolvida. A impotência sexual está relacionada a diversas doenças e tratar a disfunção envolve obrigatoriamente a descoberta de sua causa.
São causas da disfunção erétil:
Distúrbios psicológicos
Doenças hormonais (diabetes, queda de testosterona, problemas endócrinos)
Doenças neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson)
Doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose)
Consumo excessivo de medicamentos
Cirurgias pélvicas
Doença de Peyronie ou fibrose dos corpos cavernosos
Alcoolismo e tabagismo.
Diagnóstico
A impotência sexual tem cura e o primeiro passo é o diagnóstico correto.
Em seguida ele busca identificar possíveis fatores de risco como os citados acima. Por exemplo: se existe hipertensão arterial, ela precisa ser tratada. Quando o problema é o controle da glicose, o médico irá orientar sobre o tratamento.
O próximo passo é tratar o problema em si e hoje existem vários medicamentos para melhorar a ereção.
O diagnóstico da disfunção erétil é eminentemente clínico, ou seja, o médico chega a esta conclusão conversando com o paciente.
É POSSÍVEL O TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS NÃO RESOLVER E CASO ISSO OCORRA TEM UM OUTRO TRATAMENTO OU PROCEDIMENTO A ASER ADOTADO?
Ecodoppler peniano
Quando os medicamentos orais não resolvem, os médicos costumam encaminhar o paciente para o especialista, que é o urologista. Ele vai aprofundar a investigação e pode lançar mão de outro recurso usado para o diagnóstico da disfunção erétil: o ecodoppler peniano. Nesse exame é feito um medicamento injetável no pênis e uma ereção é produzida. O método é utilizado para medir o fluxo arterial, observar o comportamento da túnica que reveste os corpos cavernosos e avaliar a resposta erétil obtida.
O exame é feito no consultório médico ou clínicas de radiologia e o medicamento faz efeito em 5 a 10 minutos. O exame com injeção intracavernosa e Doppler serve para avaliar a gravidade da disfunção erétil e ao mesmo tempo possibilita ao urologista pensar em alternativas terapêuticas como a auto-injeção ou implantes penianos (as famosas próteses).
Fatores de risco
Todos os conhecidos fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto e derrame também são considerados fatores de risco para disfunção erétil. São eles:
Diabetes
Hipertensão arterial
Dislipidemia (colesterol e triglicérides alterados)
Tabagismo
Obesidade
Sedentarismo.
Isso ocorre por conta da necessidade de um enorme aumento do fluxo de sangue para que o pênis fique ereto. Quando a circulação para o órgão está comprometida por um desses fatores, a disfunção erétil pode surgir.
Outros fatores considerados de risco são situações que afetam a autoconfiança do homem como desemprego, aposentadoria, crises financeiras, luto na família, entre outros.
É importante ressaltar que apenas o envelhecimento não constitui uma causa de disfunção erétil.
Buscando ajuda médica
Falhas eventuais de ereção podem acontecer a qualquer homem. Mas quando a ereção não é adequada e isso se repete com freqüência, vale a pena procurar ajuda médica. Lembre-se que os fatores de risco são semelhantes e que o problema circulatório para o pênis pode alertar para outros sistemas do corpo que não andam bem.
Tratamento
O tratamento da disfunção erétil começa com a identificação e controle dos fatores de risco. Além disso, o médico hoje costuma prescrever os medicamentos orais chamados inibidores da fosfodiesterase tipo 5. Sildenafila, vardenafila e tadalafila são os mais conhecidos e utilizados.
Quando a medicação oral usada na dose e da maneira adequada não resolve, existem outras modalidades terapêuticas consideradas de "segunda linha" como bomba de vácuo, injeções de vasodilatadores e na chamada "terceira linha", as próteses penianas, que são o último recurso.
Um ponto muito importante e nem sempre valorizado consiste em cuidar do relacionamento. Avaliar a parceira e como o casal está conduzindo seus problemas e questões. Em alguns casos, vale o apoio de psicólogos ou outros profissionais para melhorar a relação do casal.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de disfunção erétil são:
Cialis
Viagra
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. Evite fazer testes em que ocorra a comparação do desempenho com ou sem medicamento (do tipo: "hoje não tomarei o remédio para ver se estou curado...").
Tem cura?
Hoje existe tratamento para qualquer tipo de disfunção erétil. Procure um urologista e adote hábitos de vida saudáveis. Estabeleça um bom relacionamento com o médico e explique detalhadamente seu problema. Não tenha vergonha e confie na orientação médica.
Quando existe empenho do paciente e ele consegue controlar os fatores de risco identificados, como no caso de um homem tabagista, obeso e sedentário que resolve depois do diagnóstico de impotência sexual se exercitar regularmente (tendo visitado antes seu cardiologista que o liberou para prática de exercícios físicos), emagrece e para de fumar, o quadro de disfunção tende não somente a estabilizar mas pode ser revertido.
Prevenção
Prevenir a disfunção erétil significa preservar a boa circulação do sangue e na verdade as orientações são muito semelhantes àquelas fornecidas nos consultórios dos cardiologistas:
Adote hábitos de vida saudáveis
Controle seu peso
Faça exercícios regularmente.
Visite seu médico regularmente e trate com dedicação os chamados fatores de risco:
Se você fuma, pare imediatamente
Se for hipertenso, siga o tratamento à risca e tome o medicamento sempre
Se for diabético, controle as taxas de glicose, seguindo a dieta e usando os medicamentos adequadamente.
Convivendo (Prognóstico)
Como existem várias causas para a disfunção erétil, o prognóstico varia bastante. Sabemos hoje que os casos mais difíceis para tratamento incluem os diabéticos e os pacientes submetidos a prostatectomia radical (cirurgia para tratar o câncer da próstata). Esses são os que não respondem a terapia oral com mais freqüência. Mas eles também podem ser tratados com outros métodos e voltarem a vida sexual ativa.
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