A volta do quarteto ofensivo em novo formato fez o Flamengo flertar com uma atuação segura no Equador, mas as falhas defensivas recorrentes e a falta de reação marcaram a derrota justa para o Independiente del Valle, por 1 a 0, na última terça-feira, pelo jogo de ida da Recopa Sul-Americana.
O placar magro deixa a disputa aberta para a próxima terça, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. O Fla está vivo porque tem mais talento em comparação com o adversário e espera casa cheia na volta do duelo. O resultado é reversível, mas depende de mudanças que não são só táticas.
Volta do losango
Na altitude de Quito, o técnico Vítor Pereira voltou a escalar Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro juntos, mas em novo formato. Viu-se em campo em muitos momentos a volta do losango no meio de campo, com o camisa 7 mais recuado. A mudança fez o time jogar mais próximo, mas não resolveu os buracos na defesa.
No primeiro tempo, o Flamengo deu a bola para o Del Valle, mas conseguiu proteger a área. O time adversário rondava, mas não conseguia condições boas para finalizar. Tanto que Santos fez apenas uma defesa, em chute fraco. Só que as brechas já apareciam, até mesmo em saídas de bola erradas que foram recorrentes.
No segundo tempo, o Del Valle se impôs taticamente e também em termos de atitude. Santos trabalhou muito mais, falhou e quase deixou a missão da virada ainda mais ingrata.
O jogo virou de vez a favor do time da casa com a saída de Pedro, quando Vítor Pereira escolheu reforçar o meio de campo e deixar o trio de ataque com Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol. O time recuou, ficou sem opção de velocidade e cedeu à pressão.
O gol do jogo saiu sete minutos após a mudança, e o segundo não veio em seguida por intervenção do VAR. Quando o treinador colocou Everton Cebolinha no jogo, a equipe já não tinha forças para tirar o controle do jogo das mãos do Del Valle. No Maracanã, o Flamengo precisará ser mais ofensivo, mais efetivo e mais agressivos para tirar o título das mãos do time equatoriano.
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