Gosto muito dessa frase. Com certeza você já leu ou ouviu em algum momento da sua vida. É do Talmude, uma compilação que data de 499 D.C., de leis e tradições judaicas, do povo Judeu. Vale lembrar que Cristo nasceu judeu.
Falando de Cristo, gosto muito de uma passagem bíblica que diz: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”, João 13:34. São duas mensagens que carrego diariamente e que uso sempre para entender que precisamos amar e tentar salvar o próximo.
Essa semana vi nas redes sociais uma polêmica envolvendo a prefeita Monalisa Tavares, onde a gestora era acusada de deixar a cidade (por duas semanas) que ela governa para cuidar e salvar a vida de “índios” em outro Estado. Como se a gestora tivesse feito uma infração grave ou um ato corrupto. Fiquei sem entender o motivo da “crítica” ou polêmica em torno de ato tão nobre.
É preciso deixar claro que não existe nada de errado (independente de quem faça) em uma ação humanitária. Pessoas boas no mundo inteiro fazem isso. O gesto da atual gestora, sendo médica e se colocando a disposição para salvar crianças indígenas Yanomami, é digno de aplausos, não de críticas.
A Cruz Vermelha, com sede na Suíça, atende e ajuda o mundo inteiro. O Greenpeace tem sua sede em Amsterdã, mas atua nos cinco continentes. São muitas ONGs e pessoas que se colocam a disposição para ajudar o seu semelhante, independente de onde seja a ajuda.
A médica Monalisa Tavares foi cuidar de crianças em outro Estado porque está no seu DNA de pediatra. Quando fiz oposição - no seu primeiro governo - precisei de assistência médica para a minha filha e a doutora deixou a política de lado, abriu as portas da sua casa me atendendo. Ao final da consulta, ela não aceitou pagamento e depois nos ligou perguntando como estava minha filha.
Não quero me alongar, mas existem outras formas de fazer oposição política. Sei o quanto a oposição coerente ajuda, pois vê o problema fora da bolha e aponta, cobrando uma solução até que aquele problema seja resolvido.
O estranho é alguém questionar uma ação humanitária, de uma médica pediatra, que foi salvar a vida de crianças indígenas, em estado de extrema desnutrição e pobreza, que estão morrendo de fome e por falta de cuidados médicos.
Arnold Coelho
Sempre apoiarei causas humanitárias
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