Quase 20 mil eleitores anularam o voto para prefeito de São Paulo no segundo turno porque digitaram o número do PRTB, partido do candidato Pablo Marçal, que não estava mais na disputa.
Outras quase 16 mil pessoas apertaram o número do PSDB, que também já não tinha passado do primeiro turno com seu candidato, José Luiz Datena.
O PT e o PL, que disputaram a eleição paulistana sem ser cabeça de chapa, receberam juntos mais de 20 mil votos que acabaram anulados.
No total, foram 430.746 votos nulos no segundo turno das eleições municipais, em que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) acabou sendo reeleito.
Seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), que disputou com Marta Suplicy (PT) como vice, teve como padrinho político o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro turno, 48.131 já tinham apertado 13 na urna para prefeito, anulando, assim, o seu voto. No segundo turno, 13.011 eleitores fizeram o mesmo.
Ao contrário daquela ocasião, em que Boulos poderia ter terminado o 1º turno na liderança com os votos no PT, desta vez, os votos anulados não mudariam o resultado da eleição. A diferença entre Nunes e Boulos no segundo turno foi de 1.069.209 votos.
Marçal, que obteve 1.719.274 votos no primeiro turno, não conseguiu ir para o segundo turno, mas, mesmo assim, seu partido, o PRTB, recebeu 19.561 votos, que acabaram anulados.
O 22, do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi digitado 8.226 vezes. O partido tem o Coronel Mello Araújo, que foi eleito vice-prefeito na chapa de Nunes. No primeiro turno, 18.899 pessoas tinham anulado o voto ao digitar 22.
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