A manhã de domingo (13/07) em Ibicaraí foi marcada por muito frio, um denso nevoeiro que cobriu o topo da montanha, pequenas garoas ao longo do percurso, ladeiras intermináveis entre os cacaueiros, trilhas dentro da mata fechada e muita lama. Esse foi o cenário enfrentado por 48 aventureiros apaixonados por natureza e desafios. O destino? Contornar parte da montanha do Córrego Grande/Serra da Banha.
A Turma da Caminhada saiu da entrada da cidade em direção à Serra do Córrego Grande. Um pouco antes da fazenda de Herlon, entramos à esquerda pelos cacaueiros e seguimos (subindo) rumo à parte leste da montanha, até a fazenda de Epaminondas Matos, onde fizemos uma parada para hidratação e lanche.
De lá, entramos em um ramal e continuamos a subida, margeando a montanha até a Ladeira do Padre, já no lado leste da Serra da Banha. No topo, atravessamos a fazenda dos Goveias e seguimos até a fazenda de Lelê, de onde descemos pela Baixa da Égua — um trecho de mata fechada — até o ramal de Crispim. De lá, seguimos para a fazenda de Val e Dantas, onde, mais uma vez, fomos muito bem recebidos.
Na parte final da aventura, descemos o cacau da fazenda de Herlon e pegamos a estrada de volta para Ibicaraí, após mais de sete horas de caminhada e mais de 21 km percorridos. A distância variou um pouco para cada aventureiro, já que alguns iniciaram a marcação saindo de casa, outros, da rodoviária.
A aventura foi desgastante, sofrida, dolorida (para alguns), mas acima de tudo, prazerosa e divertida — com direito a muitos tombos! O que realmente marcou foi a união do grupo: além da partilha do lanche, cada aventureiro contou com o apoio do colega ao lado, sempre pronto a estender a mão.
O resto fica por conta das fotos (selfies), vídeos espalhados pela internet e a célebre pergunta: QUANDO SERÁ A PRÓXIMA CAMINHADA?
Arnold Coelho
Pensando na próxima caminhada
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