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Em meio a turbulências no sistema bancário global, BC deve manter juro em 13,75% ao ano nesta quarta

 


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (22) e deve manter a taxa básica de juros da economia estável em 13,75% ao ano, segundo a projeção de economistas do mercado financeiro.


Esse é o maior patamar desde novembro de 2016, ou seja, em pouco mais de seis anos. Se confirmada, essa será a quinta manutenção da taxa Selic nesse nível. A decisão será anunciada por volta das 18h30.


A reunião do Copom desta semana acontece em meio a tensões no sistema financeiro global, com a quebra de bancos, e de pressões por parte do governo federal para redução dos juros (veja mais abaixo nessa reportagem).


Como o BC define os juros

Para definir o nível dos juros, o Banco Central se baseia no sistema de metas de inflação. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central pode reduzir o juro básico da economia.


Neste momento, o BC já está ajustando a taxa Selic para tentar atingir a meta de inflação do próximo ano, uma vez que as decisões sobre juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia.

Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

A meta de inflação do próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Em doze meses até fevereiro, a inflação oficial somou 5,60%, ainda acima das metas. O grande peso para o resultado do IPCA do mês passado foi o grupo de Educação.


Para os anos de 2023 e 2024, o mercado estima que o IPCA somará 5,95% e 4,11%.

Em análise divulgada, a XP avaliou que as perspectivas para a inflação continuam desafiadoras.

Cenário

A reunião do Copom dessa semana acontece em meio a tensões no sistema financeiro global, com a quebra de bancos nos Estados Unidos, como o SVB e o Signature Bank, além da forte crise com o Credit Suisse — que foi comprado pelo grupo suíço UBS Group por US$ 3,2 bilhões.


A turbulência no mercado financeiro, com risco de que a crise se espalhe pelo mundo, gerou uma discussão nos bancos centrais sobre os recentes aumentos nas taxas de juros. A avaliação é que juros altos estão gerando problemas de liquidez nas instituições financeiras.


Segundo o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews e colunista do g1, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acredita que, além da nova regra para as contas públicas, que está em fase final, a crise no mercado financeiro mundial pode antecipar a queda da taxa de juros no Brasil.


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