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Polícia Federal quer ouvir Michelle Bolsonaro sobre pagamentos em dinheiro vivo relatados por Mauro Cid

 


A Polícia Federal quer ouvir a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro sobre os pagamentos em dinheiro vivo relatados por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República.


Uma quebra de sigilo mostrou que Cid – que foi braço direito de Jair Bolsonaro (PL) durante os 4 anos no Planalto – orientou que despesas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de parentes fossem pagas em dinheiro vivo.

As mensagens mostram ainda Mauro Cid indicando às assessoras que depositassem valores em uma conta bancária de Michelle. As informações foram reveladas em reportagem do site "UOL" e confirmadas nesta segunda-feira (15) pela TV Globo.

A comunicação entre os funcionários da Ajudância de Ordens da Presidência da República – que atendia Jair Bolsonaro e Michelle – mostra que os pagamentos dessas despesas eram feitos sempre da mesma forma: em dinheiro vivo e de forma fracionada.

Essa prática, segundo a Polícia Federal, dificulta a identificação de quem enviou o dinheiro.


A defesa de Bolsonaro negou irregularidades.


A PF ainda não marcou depoimento de Michelle nem definiu em que inquérito ela poderia ser ouvida. As mensagens de Cid sobre os pagamentos foram obtidas no inquérito sobre vazamentos de dados de uma investigação não concluída do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Foi também dessa investigação que surgiram os indícios que levaram à apuração de fraudes em cartões de vacinação pela qual Cid está preso provisoriamente.


Cid: Bolsonaro preferia pagamentos na boca do caixa

Em abril, pouco mais de um mês antes de ser preso, Cid – que fazia questão de dizer que acompanhou Bolsonaro nos 4 anos da presidência e que, nas palavras dele, viveu 99% do que aconteceu no Planalto durante a gestão anterior – relatou em conversa privada que Bolsonaro tinha o costume de evitar o uso de caixas eletrônicos ou cartões de créditos.

Segundo o ajudante de ordens, Bolsonaro pedia que suas contas pessoais fossem pagas direto "na boca do caixa".


Esse costume, Cid afirmou, levou o ex-presidente a chegar ao fim do mandato sem dinheiro no banco para "comprar uma casa" – em 2022, Bolsonaro declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ter cerca de R$ 900 mil em contas correntes e poupanças.


O ex-assessor relata que tinha conhecimento sobre a rotina nas contas do ex-presidente, tirando extratos semanais para, alegava, checar se não havia ocorrido algum depósito não solicitado que pudesse causar problemas para Bolsonaro.


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