Com a vitória do Palmeiras sobre o Fluminense e seu empate com o Cruzeiro, o Botafogo não pode mais conquistar o título do Brasileirão 2023. Dono da melhor campanha de primeiro turno da história da competição, o clube alvinegro dá adeus ao sonho do troféu que pareceu muito próximo, com 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado após a 18ª rodada. Existe precedente de algo parecido no futebol mundial?
Os torneios de pontos corridos premiam os times mais regulares do início ao fim e, por vezes, a oscilação das equipes trazem desfechos surpreendentes. O caso do Botafogo é a maior "pipocada" do Brasileirão de pontos corridos. Mas, em outras partes do mundo, grandes equipes já perderam títulos que pareciam certos. Confira abaixo grandes "pipocadas" do futebol internacional.
Arsenal - 2022/23
Mais fresca na memória dos torcedores, a Premier League 2022/23 teve o Arsenal liderando e chegando a abrir oito pontos de vantagem sobre o Manchester City na 29ª rodada (Com dois jogos a mais. Igualando o número de jogos, o máximo foi de cinco pontos).
Com uma série de tropeços no segundo turno e com o crescimento do Manchester City de Pep Guardiola, os Gunners foram deixados para trás e terminaram na segunda posição, com cinco pontos a menos que os rivais.
Manchester United - 1997/98
Em 1998, o Arsenal fez o papel inverso e perseguiu o Manchester United, que chegou a se ver 12 pontos à frente do rival na tabela após a 28ª rodada. É verdade que os Gunners tinham três jogos a menos. Dos 13 jogos restantes, o Arsenal venceu 10, enquanto os Red Devils venceram apenas cinco dos 10 últimos jogos, perdendo assim um título que parecia encaminhado.
Newcastle - 1995/96
Em 1995, o Newcastle recebeu grande investimento e brigou na parte de cima da tabela da Premier League. Na 23ª rodada, a vantagem chegou a ser de 12 pontos que o Manchester United (com um jogo a mais). Liderados por Eric Cantona, os Red Devils fizeram campanha de recuperação e viram queda de rendimento dos rivais, incluindo uma vitória do United no estádio St James' Park.
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