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SADI: Troca de Pazuello visa a esvaziar CPI e inquérito no STF

 


Integrantes do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitem, de forma reservada, que parte da ideia para tirar Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde passa por uma estratégia para esvaziar a instalação da CPI da Covid no Congresso, além tirar pressão da investigação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e apura omissões do atual ministro na gestão da pandemia.


Desde o agravamento da crise sanitária, nas últimas semanas, senadores voltaram a pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pela CPI. Ao blog, na semana passada, ele disse que ainda não tinha tomado uma decisão.

Integrantes do governo acreditam que a investigação que corre no STF poderá ter o ritmo desacelerado. Essa avaliação também é compartilhada por ministros do STF ouvidos pelo blog. Mesmo a decisão do relator do inquérito, Ricardo Lewandowski, de enviar o processo para a 1ª instância por conta da saída de Pazuello do ministério pode demorar, aposta o Planalto.


A saída de Pazuello, como o blog revelou, está na mesa de discussão do presidente Bolsonaro desde terça-feira (9) na semana passada. No domingo (14), Bolsonaro recebeu a principal cotada para a vaga, a médica Ludmilha Hajjar.

Bolsonaro foi aconselhado a trocar Pazuello diante da volta do ex-presidente Lula ao cenário eleitoral. E ouviu de ministros do STF e da cúpula do Congresso defesa do nome da médica.


No entanto, após a revelação pelo blog de que ela era a principal cotada, a médica passou a ser alvo de ataques das redes bolsonaristas. Ela defende isolamento social e já disse que não existe tratamento precoce contra a Covid, por exemplo. Ou seja: vai na contramão do negacionismo do governo.


Diante dos ataques, há quem defenda que ela não aceite a vaga – mas Ludhmila ficou de conversar novamente com o presidente nesta segunda-feira (15), e o martelo ainda não foi batido.


Se confirmada, a troca de Pazuello terá uma transição, diferentemente do que aconteceu com outros ministros que deixaram o governo. O presidente Bolsonaro gosta muito do ministro e jamais cogitaria tirá- lo se não estivesse sob pressão por todos os lados.

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